Uma notícia muito triste para a sétima arte em São Paulo: O Cine Belas Artes, que está sem patrocínio desde fevereiro, corre o risco de encerrar suas atividades. O cinema que fica na esquina da Rua da Consolação com a Avenida Paulista e é ponto de encontro de cinéfilos e intelectuais está ameaçado de fechar por falta de patrocínio, o que seria uma grande perda para a cidade.
Na tentativa de reverter esse quadro, está acontecendo a campanha “Salve o Belas Artes: Tudo Pode Dar Certo”, que é idealizada por Marie-France Henry, proprietária do restaurante de culinária francesa La Cassarole. A ação ainda conta com a participação de mais 16 restaurantes da cidade. Na campanha, quem doar R$ 5,00 em um dos restaurantes participantes ganha um convite para assistir um filme, válido de segunda à quinta. Na bilheteria do cinema carimba-se o mesmo convite para ganhar uma sobremesa de cortesia em um dos estabelecimentos que aderiram a campanha.
O Cine Belas Artes, que está em atividade desde 1967, é conhecido por exibir filmes do circuito alternativo, tanto nacionais quanto internacionais, o que atrai um público diferenciado. Depois de passar por reformas nos anos 80, ampliar sua estrutura e ganhar mais salas de exibição, hoje esse ponto de encontro de amantes da sétima arte sofre com a possibilidade de fechar as portas depois de perder seus patrocínio que eram suas fontes para manter o espaço e suas atividades. O Convida Você faz, então, o convite para que você dê uma força e não deixe o Belas Artes fechar.
A tão esperada adaptação para o cinema do primeiro livro da série “Percy Jackson e os Olimpianos” , estreou na última sexta, dia 12, com grandes pretensões.
Baseado no best seller do norte-americano Rick Riordan, “Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios” é o primeiro volume da série de 5 livros cujos títulos são: O Mar de Monstros, A Maldição do Titã, A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano.
Escrevendo sobre o rico universo da mitologia grega, Riordan conquistou milhares de leitores mundo afora, principalmente pelo carisma de seu protagonista Percy, um pré-adolescente de 12 anos, que dentro d’água se dá muito bem na apnéia estática, mas fora dela sofre com sua desconcentração constante e uma possível dislexia.
A aventura começa quando ele descobre que é um “meio-sangue” ou um semi-deus – filho de Poseidon, Deus do Mar – e é acusado de ter roubado o Raio de Zeus.
O filme chegou às telonas prometendo ser o sucessor do aclamado (e às vezes vaiado) “Harry Potter” escrito pela britânica J. K. Rowling, cujos dois primeiros episódios também foram dirigidos por Chris Columbus. Porém o que se viu realmente foi uma adaptação lamentável de Columbus com um roteiro fraco por parte de Craig Titley.
A inspirada cena de Percy (Logan Lerman) na piscina, não reflete o que está por vir nos próximos 118 minutos. Ao contrário do livro, o longa-metragem traz personagens rasos, diálogos vazios e desconexos, uma sucessão de cenas que mais parecem fases de videogame.
A sensação que sentimos ao ver o filme pode ser traduzida pela palavra “pressa”, tudo é tão rápido – rápido mesmo, não ágil – e atropelado que não dá nem tempo para os personagens cativarem o público.
Columbus e Titley deviam realmente estar com pressa de “acabar” o filme, só isso justifica o fato de somarem cinco anos ao protagonista, forçar um romance entre ele e Anabeth (Alexandra Daddario), filha da deusa Atena, comprimir os dois primeiros livros da série em 119 minutos, criar uma lei inexistente, trocar o vilão, anular personagens importantes à trama e principalmente deixar Percy Jackson com cara de interrogação por duas horas ininterruptas, pois em nenhum momento do filme fica claro o motivo pelo qual está sendo acusado de ladrão.
Enfim, o filme distoa totalmente da série literária, e só pode ser considerado como algo baseado na obra de Riordan, nada mais que isso.
Confira o trailer:
Percy Jackson e O Ladrão de Raios (Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief), 2010.
Gênero: Aventura
Duração: 119min
Origem: EUA – Canadá
Estréia: EUA – Brasil – 12 de fevereiro de 2010
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Craig Titley
Produção: Michael Barnathan, Mark Morgan, Guy Oseary, Mark Radcliffe, Karen Rosenfelt
Classificação: Livre – Indicado para todos os públicos
Sinopse: Um rapaz chamado Percy Jackson (Lerman) descobre que é um meio-sangue, filho do deus grego, Poseidon (McKidd). Para salvar sua mãe (Keener), devolver o raio de Zeus (Bean), e prevenir uma guerra entre os deuses, ele embarca em uma jornada por toda a América de hoje com seus amigos, Annabeth Chase (Daddario), também uma meio-sangue, e Grover Underwood (Jackson), um sátiro.
A incomparável banda de rock The Runaways virou filme.
Floria Sigismondi, diretora de clipes de bandas como White Stripes, David Bowie, Interpol e The Cure, decidiu arriscar-se como cineasta e faz sua estreia com o longa independente “The Runaways“.
O filme narra a história da banda americana composta somente por mulheres, que tocavam o bom e velho rock and roll. Entre as músicas mais conhecidas estão Cherry Bomb, Queens of Noise e Born to be Bad. “The Runaways”, que explodiu nos anos 70, teve uma carreira fulminante (1975 – 1979), mas representativa. O grupo não se restringiou apenas aos Estados Unidos, elas chegaram a tocar na Europa e no Japão.
No elenco estão nomes conhecidos do grande público, como Kristen Stewart no papel de Joan e Dakota Fanning como Cherrie. As atrizes, que já trabalharam juntas em ‘Lua Nova’, voltam a contracenar em ‘The Runaways’. Alessandra Torresani interpreta Lita e Stella Maeve vive Sandy. A produtora executiva do filme é a própria Joan Jett.
Mesmo antes de estrear, o longa já causa polêmica. Tudo por causa do beijo entre Kristen Stewart e Dakota Fanning. “Foi apenas algo que fizemos. Não foi nada romântico”, disse Kristen durante o Festival de Cinema de Sundance. O filme ainda mostra as duas usando drogas como cocaína.“Era vitamina B triturada. Kristen e eu brincávamos que nosso cabelo ia crescer muito por causa disso”, comentou Dakota.
A mais nova adaptação do clássico Sherlock Holmes estreou sexta-feira (08), nos cinemas brasileiros.
Após vinte longos anos de espera, o detetive mais famoso do mundo volta às telonas na pele de Robert Downey Jr. e ao lado de seu fiel escudeiro, Watson, interpretado por Jude Law.
Dirigido por Guy Ritchie, o filme revigorou o clássico personagem de ficção da literatura britânica, criado pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle.
Robert Downey Jr. definiu o tom “marginal” do personagem conhecido por sua esperteza e poder de dedução, e o humor sarcástico que envolve a trama. Jude Law transformou o médico e veterano de guerra John Watson em um exímio parceiro de aventuras. O toque feminino foi dado por Rachel McAdams como Irene Adler, uma perfeita vigarista e antigo amor do detetive.
O Holmes de Ritchie perdeu o inseparável cachimbo, o chapéu de caçador e a famosa frase “Elementar, meu caro Watson”, mas em compensação, ganhou muitos músculos, um peculiar gosto por luta livre, uma aura sombria e ação, muita ação.
Enfim, Sherlock Holmes estreou para matar a nostalgia de uns e aguçar a curiosidade de outros, mas como é impossível agradar à “gregos e baianos”, o filme é alvo de críticas positivas e negativas, do tipo: “Sherlock Holmes ou James Bond?” ou então “Guy Ritchie, se superou”.
Entre aplausos e vaias a franquia dispara nas bilheterias e garante sua continuação. Há rumores na imprensa norte-americana de que Brad Pitt teria sido sondado para interpretar Moriarty, o eterno arqui-rival de Holmes.
Veja o trailer do filme:
Sinopse: Em uma nova e dinâmica representação dos personagens mais famosos de Arthur Conan Doyle, ‘Sherlock Holmes’ enviará Holmes e o leal parceiro Watson em sua mais nova aventura. Revelando habilidades de luta tão letais quanto seu lendário intelecto, Holmes irá combater como nunca para derrotar um novo inimigo e desmascarar um plano mortal que pode destruir o país.
O thriller de ação e mistério ‘Sherlock Holmes’ é liderado pelo aclamado diretor Guy Ritchie. Robert Downey Jr. traz o lendário detetive à vida, e Jude Law estrela como Watson, um médico e veterano de guerra que se torna o fiel colega e formidável aliado de Sherlock Holmes. Rachel McAdams estrela como Irene Adler, a única mulher que conseguiu superar Holmes e que mantém um tempestuoso relacionamento com o detetive. Mark Strong é o misterioso novo adversário, Blackwood. Kelly Reilly interpreta Mary, o interesse romântico de Watson.
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Kelly Reilly, William Hope. Direção: Guy Ritchie Gênero: Suspense Duração: 130 min. Distribuidora: Warner Bros Pictures
O cineasta marca seus filmes pelas cores berrantes e personagens sombrios. Ele também decidiu realizar o filme todo em 3D, o que, com certeza, causará um belo show visual.
O roteiro não é fiel ao livro original. Na verdade, o filme é uma mistura de dois livros de Lewis Carroll: o primeiro e mais conhecido, “Alice no País das Maravilhas”, e o segundo, “Alice Através do Espelho”. Tim Burton misturou as duas histórias e transformou Alice em uma adolescente de 17 anos, onde ela é prometida para casar com um homem que não ama, acaba caindo na toca do coelho e aí então começa sua aventura, envolvendo-se com personagens existentes nos dois livros.
“Lua Nova” leva mais de 3 milhões de brasileiros ao cinema.
O segundo filme da saga “Crepúsculo” superou o número de 3 milhões de telespectadores com apenas duas semanas em cartaz nos cinemas brasileiros. Traduzindo isso em números, o filme já arrecadou 25,5 milhões de reais.
Este resultado leva o Lua Nova ao sétimo lugar no ranking dos filmes mais vistos do ano.
Com roteiro adaptado do best seller da escritora americana Stephenie Meyer, que narra a avassaladora história de amor da atrapalhada Bella Swan (Kristen Stewart) com o jovem vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), o filme segue a receita de sucesso dos livros.
Abandonada por Edward, Bella sofre muito durante meses, até que se reaproxima de um amigo do primeiro capítulo, o índio Jacob Black (Taylor Lautner), que agora apela para o físico, enlouquecendo as jovens que estão no cinema.
Bella acaba sentindo uma queda por Jacob, mas vai sofrer outra decepção ao descobrir que o menino é, na verdade, um lobisomem. E lobisomens, como todo mundo sabe, não se dão com vampiros. Mas, no final, como era de se esperar, tudo se resolve para Bella.
A nova animação da Disney/Pixar, “UP – Altas Aventuras” chegou às salas brasileiras no dia 04/09/2009. Dirigido por Pete Docter, o filme conta a história de Carl Fredricksen, um velho rabugento de 78 anos que, após perder sua esposa, decide realizar o seu grande sonho de criança: morar em uma cachoeira na América do Sul. Porém, Carl não quer se desvencilhar de sua casa, então, decide levá-la junto. Como? Contando com a ajuda de milhares de balões.
Só que um imprevisto acontece e muda todos os seus planos; Carl acaba levando por acidente o pequeno escoteiro Russel e os dois embarcam numa grande aventura juntos.
O filme fala sobre amor, sobre as perdas com as quais temos que aprender a lidar, sobre amizade sincera e sobre os sonhos que não podemos deixar para trás. E ainda contamos com Chico Anysio fazendo a voz do Sr. Fredricksen, tornando o filme absolutamente digno e exemplar.
Uma história bonita, triste e engraçada, tudo ao mesmo tempo. É uma grande lição de vida, que nos prende desde o começo até o final. O filme é extremamente recomendado tanto para crianças quanto para adultos. Aliás, uma dica para quem ainda não assistiu: levem lenços de papel para enxugar os olhos, porque vocês irão precisar.
Baseado no best seller do norte-americano 
A nova animação da 
Cissa Moreira
Aline Marangoni
Renata Melo
Convida Você 